terça-feira, 1 de novembro de 2011

Vivendo os planos de Deus


Tenho descoberto que fazer a vontade de Deus não é algo fácil, mas é recompensador.
Posso dizer que depois do assalto meu relacionamento com Deus mudou. Eu já estava em um propósito (lendo a Bíblia e orando pra me fortalecer), mas depois do assalto, ao contrário de “chutar o balde”, eu decidi ser ainda mais fiel ao meu Deus e passei a ser muito mais grata pela vida e por tudo que tenho.
Após duas semanas do assalto fui visitar uma igreja com os jovens e lá entrei numa “crise de identidade espiritual” e pedi insistentemente que Deus falasse comigo. A dúvida consistia em “por quê/para que Deus havia me chamado?” Não precisei clamar muito. Logo meu líder se aproximou e me entregou uma profecia que dizia que Deus abriria uma porta muito grande na qual eu me alegraria muito (na verdade, eu não sabia mais o que era sorrir com o coração, tudo me remetia aquela sexta-feira atribulada). Disse que Deus se lembrava de todas as promessas que Ele havia feito pra mim. Que era pra eu me humilhar e descer mais.
Fiquei feliz com o que Deus havia dito, mas um tanto preocupada com o que as ultimas frases queriam dizer. Pra que eu não errasse de forma alguma, o “descer mais” considerei como “orar mais” e o “se humilhar” em ser mais humilde com as pessoas, já que de Deus eu estava totalmente dependente. Eu não sabia como ser mais humilde com os outros, então orei pedindo a Deus pra que Ele me ensinasse.
Na mesma semana, na faculdade, as meninas que fazem estágio comigo vieram me dizer que todo o grupo havia concordado em mentir à professora (por meio do Relatório) que haviam ido três ou quatro vezes aplicar o estágio, sendo que não havíamos ido nenhuma vez por causa dos contratempos na escola. Essa situação (do estágio estar atrasado) era algo que já estava me preocupando, mas o fato de mentir de forma alguma significava “solução” pra mim. Propus a elas para eu conversar com a professora para eu aplicar as aulas na escola onde trabalho (uma forma que eu tinha pra me desligar do grupo). Elas aceitaram. Ficaram com medo da professora achar estranho e descobrir a verdade sobre elas e eu também fiquei, tanto é que pedi pra que fossem comigo falar com a professora. Elas concordaram.
Deus falou profundamente comigo com essa situação. Que tipo de crente eu seria se eu concordasse em me contaminar com o pecado? Pensar em deixar de viver a experiência espiritual que eu estava vivendo me motivava a ser fiel a Deus. Não queria de forma alguma negar a Jesus em troca de qualquer coisa...
Com medo de prejudicá-las e até mesmo meu pedido não ser aceito pela professora (porque estávamos com o tempo avançado e a escola ser de difícil acesso pra ela ir me avaliar), comecei a orar em favor disso. Fiquei bastante angustiada em pensar que poderia dar tudo errado. No domingo a noite, no ápice da minha angustia, contei para o Wellington o que estava me entristecendo e pelas suas palavras fui fortalecida e encorajada a agir.
Na segunda-feira, indo para a faculdade, orei pedindo que se fosse da vontade de Deus que eu falasse com a professora, que ela estivesse na sala dela. Mas, se não fosse, que Deus desse um jeito de tirá-la de lá.
Chegando na sala da professora ela estava lá. Dei um passo pra trás, querendo recuar, mas a professora me viu e veio me atender. A professora aceitou numa boa! Saí da sala dela cantando. Agradecendo a Deus pela vitória. Não havia prejudicado o grupo e ainda ter o pedido aceito.
Fui e contei pra duas integrantes do grupo. Uma me tratou com rispidez, mas não liguei. Estava feliz (e até mesmo orgulhosa de fazer a coisa certa, por defender meus princípios cristãos). Mas o Diabo ele é sujo! Talvez eu tenha esquecido disso...
Na terça-feira, havia o congresso do SEMIC, no qual tinha que expor minha pesquisa. Passei o dia na PUC. No outro dia seria minha apresentação oral e eu estava preparando o material, um pouco antes da aula, quando as meninas me chamaram pra conversar. Fizeram uma pergunta sobre o ocorrido e sem com que eu terminasse, uma delas já entrava no meio, alterando a voz e querendo me “levantar pra dez”. O motivo? Eu havia ido sozinha falar com a professora, simples assim. E quando eu explicava uma coisa já achava logo outra pra querer brigar. A sala começava a ficar cheia e o pessoal da sala vendo tudo aquilo (eu como a má da história). Senti vontade de chorar, mas fui forte (pelo menos na frente delas).
Voltei para a minha carteira e molhei o relatório da pesquisa com as minhas lágrimas. Não pedi nada pra Deus apenas chorei com um sentimento de rejeição e humilhação, sabendo que Ele estava me contemplando.
Na quarta-feira de manhã era minha apresentação oral. Estava muito nervosa, mas deu tuuuudo certo. As avaliadoras me elogiaram muito, só faltaram elogiar a cor dos meus olhos! Rsrs Vale lembrar que eram duas doutoras em Educação e uma delas Ilma Passos Veiga, de Brasília.



Na quinta-feira, já tudo voltado ao seu normal, Deus tocou meu coração fazendo com que eu recordasse de tudo que eu havia vivido na semana.
Quem era a pessoa que havia me humilhado na terça-feira? Uma pessoa no mesmo patamar do que eu (pra não rebaixar tanto). Quem havia me elogiado na quarta-feira? Duas doutoras, com publicações em seus nomes, altamente conceituadas na academia. Deus me perguntou “Para quem você dará ouvidos?” Não pude responder, apenas agradeci a Deus, porque Ele é fiel. Meu pensamento se remeteu aquela profecia (de duas semanas atrás) e pensei comigo “Deus não estava brincando”.
Fiquei com isso no meu coração. Agora confiante!
Por volta das 15:00 horas da tarde a professora que me orientou na pesquisa me liga dizendo que a minha pesquisa havia ficado entre as 10 melhores (de 410 apresentadas no SEMIC!), e que eu iria apresentá-la novamente no SBPC. Até aí eu já sabia, então veio o detalhe todo especial: “o congresso será lá em São Luis, no Maranhão, e a PUC irá pagar tudo pra você ir até lá”.
Pense na minha alegria!!! A porta na qual Deus havia falado tinha se abrido diante de mim. Eu louvei a Deus mais uma vez pela sua fidelidade e digo que valeu a pena não negar meus princípios e ser forte diante das afrontas.
Estou vivendo os planos de Deus!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O nosso amor por Deus

Sempre escrevi aqui sobre o amor de Deus, certo? Mas nesta moeda temos duas faces... A outra, Deus me fez descobrir da melhor forma possível: na prática. Não foi só lendo a Bíblia, escutando louvores ou testemunhos.
Temos em nossa vida o amor que recebemos DE Deus, mas como fica o nosso amor POR Deus? Muitos só lembram-se do amor de Deus quando passam por algum aperto. Ou ainda, tem aqueles que estão bem com Deus, mas por um probleminha “chuta o balde” e deixa de amá-lo. Que amor é esse?


Na sexta-feira, quando entrei no ônibus a caminho da faculdade em pensamento disse ao Senhor: ”Fala comigo ainda esta noite. Eu abro os meus ouvidos para te ouvir e os meus olhos para ver o seu agir”. E atentamente eu fiquei para ouvir Deus.
Na faculdade ri muito com as minhas amigas, estava tudo muito divertido. A aula acabou e fui pra casa. Me bateu certa tristeza no carro, mas tinha sido tudo tão legal que eu não via a hora de chegar em casa, abrir meu Faceboock para comentar as fotos que tiramos na noite.
Desci na casa do meu namorado que ia me levar para casa. Quando já estávamos quase chegando, um carro veio de frente, subiu na calçada onde vínhamos andando, abriram as portas e deram voz de assalto. Não teve o que fazer. Entregamos minha bolsa e infelizmente nela estava meu netboock, dinheiro, celular, documentos, chaves da casa... Graças a Deus não houve nenhuma agressão.
Eu fui forte. Orei não sei por quanto tempo. A sensação que eu tinha era que todos os olhos do mundo espiritual se voltavam pra mim. Eu clamava a Deus enquanto algo me dizia que era inútil. Eu insisti, insisti muito. E a partir da insistente adoração, que resolvi começar, as vozes contrárias foram silenciando.
Quando amanheceu parece que a ficha caiu. Chorei bastante pela manhã. O medo dos ladrões me encontrarem de novo me atemorizava. Há cada insegurança eu corria e orava. Há cada lembrança da perca eu corria ler um versículo bíblico.

Talvez alguma vez você já amou e não foi correspondido, ou então, já viu a pessoa amada virar as costas e ir embora. É triste não? A Bíblia compara a Igreja de Cristo como uma noiva e Ele, como um noivo. Quando duas pessoas resolvem se casar é porque amam uma à outra e querem ter uma vida juntas.
Você já parou pra pensar que Deus anseia o seu amor assim como você espera o dEle? Já imaginou que os teus sentimentos são importantes para o Todo-Poderoso?
Eu não tinha pensado nisso até ter passado por tal situação. Podia ter reclamado, podia ter blasfemado, podia questionar Deus o porquê de tudo. Mas eu sabia que não era isso que Ele esperava de mim. A sensação que tive é que eu magoaria o seu coração se por acaso procedesse assim. Era como se o Espírito Santo me dissesse: “Continue firme, o Pai confia em você”. Em todo momento eu lembrava de Jó que havia sido forte perdendo tudo o que tinha. Cheguei a brincar com Deus, dizendo que eu não era tão forte como ele e que não me testaste tanto! rsrs
O que Deus espera de você é algo simples: que como filho você ame seu Pai; que como ovelha ame seu Pastor; que como noiva ame seu Noivo; que como criatura ame seu Criador; que como vaso ame o seu Oleiro; que como pecador ame o seu Redentor!
O primeiro mandamento? Amar a Deus sobre TODAS as coisas. Dizer que ama é bem fácil, mas viver esta realidade, talvez não seja tão simples. É preciso declarar nos momentos mais difíceis que o ama e lembrar-se que Deus é Fiel para cumprir a sua Palavra.
Confesso que depois de tanta insistência correndo atrás para recuperar minhas coisas eu me cansei. Me senti fraca, sem forças para clamar ou para adorar. Foi quando lembrei-me das palavras de Paulo “Quando estou fraco então sou forte”, porque o poder de Deus se aperfeiçoa nas fraquezas.


“De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” (2 Co 12.9b)


Vale a pena amar a Deus!

... E como eu me sinto feliz em ter esse amor correspondido!!! =D

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deus, quem tu és?

Tive a impressão que a concepção que eu tenho de Deus é diferente da concepção das outras pessoas...

Tudo que falam sobre Deus eu acredito! Que Ele é o Criador, o Todo Poderoso, o Pai da Eternidade, que é o Princípe da Paz, que Ele é Juiz, Rei, Senhor, Pai de amor, o Bom Pastor, o Bom Samaritano, Advogado, entre tantos outros adjetivos.

No entanto, algumas pessoas (e não sei se estão certas ou não) veêm Deus como um ser ruim. Aquele que está lá no céu e como um observador atento que, como um juri, procura detalhes pra te condenar, pra te tirar fora. Aquele que te olha e fica esperando que você faça algo que lhe supreenda. Aquele que odeia o pecado e o pecador junto! Aquele que expõe o seu pecado e seu desejo mais profundo é que todos saibam aquilo que você é (te ridicularizar...).

Eu não consigo acreditar neste Deus FRIO! Acredito que assim como essas funções "administrativas" de Criador, Soberano, de Detentor do Universo e Juiz, Ele também é o Pai. Aquele que te pega no colo, que te puxa a orelha quando você desobedece, que quando você cai Ele corre pra ver se você está bem. Aquele que te empresta o ombro. Aquele Pai que te espera na porta. Aquele que te abraça quando você se sente um lixo. Vejo Deus através de seu amor. Vejo Deus através de Jesus. Vejo Deus através do Espírito Santo.

Acredito que estando no tempo da Graça, alcançamos as misericórdias do Senhor - como também sei que chegará um dia em que o nosso Advogado será Juiz e que não haverá reconciliação ou conserto, que nossas obras serão julgadas e que receberemos aquilo que merecemos. O que não consigo entender é porque algumas pessoas não conseguem alcançar perdão/misericórdia. Eu não entendo...

Se sentem as piores pessoas diante de Deus e parecem nao conseguir "limpar seus nomes". Quantas vezes eu cheguei diante de Deus triste e envergonhada pelo meu pecado, mas saí dali com perdão, com alegria na alma. É aí que me pergunto se Deus é esse que eu penso que Ele seja.

Tenho medo de ter uma visão contorsida de sua personalidade, no entanto, por mais que eu tente, não é possível enxergá-lo de outra forma. De Gêneses à Apocalipse eu vejo o cuidado dEle com seu povo. No deserto ou no Novo Testamento eu vejo carinho, vejo conselhos, vejo recomendações de um Pai. Eu vejo o Deus em que acredito!


"Tenho medo de descobrir que Deus não é o que eu penso que Ele é."


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A hipocrisia contemporânea

As igrejas são identificadas, na maioria das vezes, pelos seus costumes e doutrinas. Não quero de forma alguma julgar esse aspecto, mas quero refletir: até que ponto isso interfere?
Estamos cheios de etiquetas penduradas. Cheios de rótulos. Quando olhamos para um visitante na igreja, logo procuramos as etiquetas: A mulher está de saia? Levanta a mão no momento de adoração? Sabe cantar algum hino? Trouxe uma Bíblia?
Desculpem-me o desabafo. Eu estou cansada de hipocrisia. Cansada de ver pessoas quadradas dentro da igreja. Cansada desses rótulos inúteis. Cansada de “perder” almas por acharmos que somos melhores que os outros. Cansada!
Pra exemplos, no ano passado, convidei um irmão para pregar num culto de crianças e ele utilizou bonecos. Tive que ouvir poucas e boas de uma senhora que dizia que “aquilo não era de Deus”. Não faz muito tempo, um casal da igreja levou, num domingo a noite, um mendigo que haviam encontrado na rua. Ao término do culto, ouvi muitos comentários do tipo “que fedor que estava”; “não dava pra aguentar o cheiro”, entre outros comentários piores ainda, que não me cabe colocar aqui.
Que tipo de crentes somos? Que não amamos o próximo. Que criticamos aqueles que usam do seu talento pra oferecer algo a Deus. Que vamos à igreja para cultuar, mas que ao invés disso ficamos achando detalhes pra ter do que criticar. Que fazemos de tudo pra acharmos os erros pra ter o que falar sobre nossos líderes.
Que tipo de crentes somos? Ou melhor, que tipo de crente temos buscado ser? Atitudes que não condizem com as aparências. Engraçado não? A Bíblia fala sobre isso. Sepulcros caiados. Que beleza por fora... Como disse meu líder, com aquele cabelo comprido todo despenteado, com a saia arrastando no chão, mas no entanto, a língua acompanhando. Por fora é o santo, desculpem-me novamente, mas é quadrado, isso sim! E por dentro, nada mais que podridão...
Na verdade, o que anda acontecendo é que queremos defender a nossa placa, a nossa religião. Nos prendemos à coisas pequenas ao invés de lutar pelo Reino de Deus. Queremos uma “ética” que não existe, criando uma postura falsa.
Pra acabar com todo esse problema é simples: mais amor e menos etiqueta. Parar de apontar o dedo e amar o pecador. Parar de criticar o líder e amá-lo. Parar de desprezar o pobre, o sujo e amá-lo. Parar de se achar superior e amar os demais como a si mesmo.
O amor é o princípio de todas as coisas. Se não fosse o amor, Jesus não viria ao mundo. Se não fosse o amor, os apóstolos não pregariam. Se não fosse o amor, os missionários não iriam para os campos. Se não fosse o amor, a palavra da redenção não chegaria até você. Se não fosse o amor, não estaríamos aqui...
Queria ficar só com essas palavras, mas preciso acrescentar. Jesus afirmou que “O Pai procura os verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade”.
Pra mim, o verdadeiro adorador é aquele que é sincero. Que conhece e reconhece suas limitações. Que chega diante de Deus, pode ser que até mesmo envergonhado de seus atos, mas que reconhecendo que Deus é Deus o adora e declara seu amor por Ele. Verdadeiro adorador, é aquele que é amigo de Deus. Que tenta das melhores formas possíveis agradar a Deus e NÃO AOS HOMENS, (buscando mérito e recompensas)!
Lembrando de Davi, quantas vezes ele não caiu na tentação de fazer aquilo que era bom aos seus olhos, mas reconhecendo seu erro, retornava a Deus, se arrependia e o adorava. Davi, com todas as suas limitações, foi um homem segundo o coração de Deus, tanto é que a promessa que Deus fez à Davi, se cumpre até hoje.
Chega de hipocrisia! Chega de tentar fingir que somos uma coisa, quando não somos. Deus conhece todas as coisas, todas as obras da Terra. É hora de lutar por aquilo que realmente interessa, cumprir o IDE de Jesus, deixar que o amor de Deus contagie nossas vidas a ponto que possamos contagiar os que estão ao nosso redor.
Chega de viver de aparência! Se vivermos na verdade, jamais o inimigo terá acusações contra nós e não nos impedirá de fazer a vontade de Deus...

Somos livres!

sábado, 10 de setembro de 2011

O que você vê?

Ontem, chegando a Curitiba, quando o avião começou a descer o sol ainda reluzia pelas janelas e aquela paisagem linda da cidade começava a se aproximar. Eu estava maravilhada... No entanto ao pousar eu olhei para o céu e ele estava cheio de nuvens cinzentas. Entristeci-me por um momento quando me dei conta que o céu que eu havia visto permanecia lá. Isso me encheu de paz... Sabia que aquelas nuvens eram insigniicantes para a dimensão que existia além.

Algumas vezes na vida só vemos nuvens escuras, mas precisamos confiar que elas são pequenas se comparado à grandeza que Deus tem nos preparado...

O que você vê?
Onde está focado seu pensamento?
Nos problemas???
... Ou talvez nas promessas?

Vale a pena confar em Deus. Seus pensamentos e caminhos são mais altos que os nossos...
Suas promessas são incomparáveis!!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vale a pena esperar o agir de Deus

Faz uns 5 meses que o Wellington, meu namorado, estava desempregado. Durante esse período ele correu pra todos os lados mandando currículos, fazendo entrevistas, trabalhou provisóriamente e como qualquer um, começou a ficar desesperado quando viu que nada estava dando certo.
As portas estavam todas fechadas e, como se não bastasse, sobreveio problemas espirituais, familiares, nos relacionamentos, as perseguições de ministério, etc, etc e tal. Foi quando ele me disse: "no mercado onde já trabalhei estão precisando de repositor e quando saí de lá, o dono falou que as portas estariam abertas pra quando eu quisesse voltar".
Voltar para lá seria ruim porque ocuparia muito de seu tempo e não poderia frequentar a igreja regularmente. Na verdade, eu não tinha gostado da ideia, mas o caso já era grave então dei a maior força. Ele foi até o mercado pedir emprego. O gerente adorou porque estava sufocado de tanto trabalho, no entanto, era necessário ele conversar com outra pessoa que de fato iria contratá-lo. A pessoa ficou de ligar e... nada!
O que é mais engraçado é que tinha vaga. O gerente precisava de alguém. E, na conversa já tinham acertado quase todos os detalhes...
Passaram-se duas semana quando ele deu para um amigo levar seu currículo numa empresa que ele sempre dizia que queria trabalhar. Essa mesma cena tinha se repetido tantas outras vezes que nem lembro de encorajá-lo dizendo que daria tudo certo. Não passou muito tempo ligaram dessa empresa marcando uma entrevista.
Aí eu comecei a entender o trabalhar de Deus e lhe disse que se o mercado não tinha o chamado com certeza era porque Deus tinha algo melhor. Recomendei que orasse e que se fosse da vontade de Deus que tudo se encaminhasse e que se não fosse que essa porta se fechasse de uma vez. Foi quando ele comentou comigo que todas as suas esperanças tinham fracassado e que até mesmo o mercado que era sua ultima opção (pois sabia que ia dar certo) tinha dado errado.
Ele foi submetido à uma prova e passado quase uma semana ligaram novamente pra que levasse seus documentos e porteriormente pegasse seu uniforme.
Hoje é seu primeiro dia de trabalho. Tercerizado, ele vai trabalhar numa grande empresa com grandes chances de ser efetivado. Salário quase o dobro, senão o dobro, do que no mercado. Trabalhará de 2ª a 6ª feira e o ônibus da empresa irá pegá-lo todos os dias no portão de casa.

Ontem enquanto almoçávamos começamos a nos lembrar das empresas que ele fez entrevistas. Uma mais longe que a outra. Salários mínimos. Carga horária alta... Começamos a imaginar se de repente o mercado tivesse lhe chamado, de como estaria a sua vida. Foi aí que entendemos o trabalhar de Deus.


Valeu a pena passar por tudo.
Valeu a pena confiar que Deus tinha o melhor.
Valeu a pena esperar!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os planos de Deus: os milagres em minha vida

Quando eu tinha 7 anos de idade sofri um acidente de carro. Ontem a noite, sentada na mesa com meu pai, começamos conversar sobre minha infância e não teve como fugir desse assunto. Sempre ouvi meu pai contando sobre a experiência, mas nunca ele nunca tinha contado especificamente pra mim.
O acidente ocorreu no dia 21 de novembro de 1998, por volta das 20:00 e 21:00 horas, na BR 116. Tínhamos ido para uma cerimonia de casamento e a recepção seria na Fazenda Rio Grande, próximo de casa. Meu pai trabalhava como vigilante e nesse dia ele estava trabalhando. Ele conta que seu coração estava apertado e por mais que orasse e lesse a Bíblia o aperto não passava. Por volta de 15:00 horas, chegou o senhor que ficaria no lugar dele pra que ele pudesse ir ao casamento.
Nós tínhamos um carrinho, um Monsa, mas lá em casa ninguém tinha carteira de motorista ainda, por isso meu pai convidou um amigo da família para ir com a gente e dirigir o carro.
Enquanto nos arrumávamos, meu pai havia pego sua cinta e não sabia onde tinha colocado. Aquele aperto em seu coração e o desaparecimento da cinta fizeram com que meu pai desistisse de ir. Eu lembro de vê-lo sentado no sofá da sala e eu ir até lá mostrar meu novo vestido pra ver se assim eu causava alguma reação nele pra que ele fosse. Nada aconteceu. Meu irmão e o rapaz saíram chateados, mas prometeram ao pai que voltariam em casa pra levá-lo no restaurante.
Fomos ao casamento, o rapaz, meu irmão, minha mãe, eu e a filha do rapaz que tinha 3 anos. Como meu pai não tinha ido, a esposa do rapaz voltou em nosso carro com seu bebezinho de colo. Naquela época não tinha essa conscientização que hoje temos: voltamos em sete pessoas no carro (4 adultos e 3 crianças).
À caminho da Fazenda Rio Grande, uma carreta num contorno não aguardou os carros passarem e atravessou a BR. Nosso carro era o primeiro e vinha em alta velocidade. Metade do carro entrou debaixo da carreta. Os que estavam atrás foram arremessados. Meu irmão e o rapaz ficaram presos. A esposa do rapaz juntamente com seu bebê, faleceram na hora. A filha do rapaz não teve ferimentos graves, o restante foram levados para o hospital Cajuru, em Curitiba.
Desse momento eu não me recordo nada. O único que estava consciente era meu irmão. Meu pai logo foi avisado e ele imediatamente quis ir até o local do acidente. As pessoas falaram para ele não ir, mas mesmo assim ele foi. Pela sua reação ninguém esperava. As pessoas vinham até ele para dar uma palavra amiga e ele dizia: “Deus é soberano, sabe aquilo que faz”.
Já no hospital, meu pai entrou no consultório médico com minhas tias Carmem e Zeli. O médico disse que meu irmão e minha mãe estavam bem, mas que eu corria risco de morrer. Eu estava na UTI e meu pai não pode me ver. Naquela noite ele foi pra casa e não conseguia dormir. Contou que orou e chorou cerca de duas horas sem parar. Fazia 6 dias que minha irmã tinha ganhado bebê e por isso estava lá em casa. Meu pai conta que ela chorou com ele pela minha vida.
No domingo de manhã as pessoas não paravam de chegar lá em casa. Os vizinhos bem cedo queriam saber como que estávamos. Também foi um irmão da igreja, Dércio, que disse ao meu pai que estava orando por nós e que não era pra ficar preocupado, pois Deus não me recolheria.
Meu pai foi ao hospital cedo. Na hora do almoço foi até um restaurante que tinha em frente para almoçar, já que se completava 24 horas que não comia nada. Ele pediu uma coca e quando ele foi comer, ele se lembrou de mim e um pensamento lhe veio a cabeça: “A Ane deve estar com fome...”. Ele afastou o prato e não conseguiu mais comer.
Mais tarde no hospital, chamaram meu pai e disseram que eu havia saído do coma e que era para alguém ficar comigo para que quando acordasse eu não chorasse. Meu pai ficou comigo. Ele ainda não tinha me visto depois do acidente. Disse que ficou espantado ao me ver, pois meu rosto do lado esquerdo estava em carne viva, meu braço também estava quebrado. Quando eu acordei e o reconheci a primeira coisa que disse era que estava com fome e pedi pra que ele comprasse um salgadinho. - Quando ele me contou isso, choramos juntos na mesa...
Ele disse que naquele momento fez uma promessa que tudo aquilo que eu quisesse comer, ele daria um jeito de conseguir, mas naquele momento era impossível, eu estava proibida de comer. Também sentia muita sede. As enfermeiras traziam em copinhos de café, água para que eu tomasse, me pai disse que eu tomava aquela água com toda vontade, mas que num gole a água acabava.
Dias depois o médico me liberou para ir para casa, meu pai disse a ele que não havia condições pois eu havia chorado a noite inteira reclamando de dor no lado esquerdo do rosto. O médico então resolveu fazer novos raios X e foi verificado que minha mandíbula estava fora do lugar. Não entendo muito, mas o ligamento de um osso com o outro havia se rompido. Foi então que fui para a mesa cirúrgica. Se antes eu não podia comer nada, imaginem agora. “Pregaram” na minha gengiva, tanto em cima como embaixo, uma barrinha de ferro que tinha ganchos e nesses ganhos foram colocados elásticos para que mantessem minha boca fechada e todo alimento devia ser moído e passar por um canudinho, pelo fato de eu não poder mastigar.
O rapaz, uma semana depois, acabou falecendo. Meu irmão e minha mãe receberam alta dias depois. Fui a ultima a sair do hospital e meu pai esteve ao meu lado todos os dias. Era um tanto engraçado, pois todos os dias ele aparecia com uma bandeja de iorgurte, pois era a única coisa “gostosa” que eu podia comer, eu já estava ficando enjoada quando fui para casa - ainda com o aparelho na boca e gesso no braço, mas no final ficou tudo bem.


Depois que tudo aconteceu, nos lembramos que uns homens que faziam campanha eleitoral naquele ano, haviam passado lá em casa e começaram a conversar com meu pai no portão. Falaram que sentiram de orar pela nossa família. Meu pai convidou-os para entrar e fizeram uma oração. Um daqueles homens disse que antes que o ano acabasse Deus daria um grande livramento para nossa família e que havia um laço de morte preparado para mim, mas que estava sendo desfeito naquele dia. Lembro-me de ter abraçado minha mãe e perguntado a ela se eu iria morrer.


Ano retrasado, no meu aniversário, meu namorado fez um vídeo para mim e nele meu irmão disse algo que ficou guardado no meu coração: “Dizem que vaso ruim não quebra, mas eu discordo, vasos escolhidos por Deus, esses sim, não quebram”.
Já se passaram 13 anos, mas esse acontecimento ainda marca minha vida. Tenho a cicatriz em meu rosto e não me envergonho disso. Digo que é a minha marca da promessa. As vezes fico confusa do que Deus quer especificamente de mim, mas sobretudo digo à Ele que onde quer que eu esteja que eu possa ser luz e um canal de esperança.


Depois de conversar e chorar com meu pai lembrando de tudo eu consegui enxergar em meu pai Deus e em Deus um pai. Assim como meu pai chorou e sofreu com meu sofrimento e esteve ao meu lado mesmo quando inconsciente eu estava, assim Deus é o Pai que se comove com nossos sofrimentos e mesmo que não percebamos Ele está ali do nosso lado, esperando o momento que iremos acordar e reconhecê-lo. Ele espera que você peça “Pai, estou com fome” e então Ele se moverá ao seu favor.


Quando comecei a escrever, tocou uma música no rádio que falou profundamente comigo, pois este é o meu testemunho:


Aquilo que parecia impossível,
Aquilo que parecia não ter saída,
Aquilo que parecia ser minha morte,
Mas Jesus mudou minha sorte:
Sou um milagre estou aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quantas vezes...

Quantas vezes nós pensamos em desistir, deixar de lado, o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça;
E as vezes que sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercado de pessoas;
E falamos, sem sermos notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida, e voltamos para casa com a sensação de derrota;
Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora em que precisamos parecer fortes.

Às vezes em que pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste...
Insisti em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar, em nos mostrar o caminho: Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir, por que tem uma missão...

Autor Desconhecido

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando nos sentimos só, não estamos... O Pai nos aguarda com os braços abertos

Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom, guia-me por terra plana. Salmos 143.10

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sobre a vida...

A vida é uma odisséia... Somos personagens de um grande espetáculo e do nosso elenco somos protagonistas e, em partes, roteiristas.
Viver é uma incerteza constante que faz sentido na medida em que acontece e reacontece os fatos. Do emaranhado de erros e acertos fazemos uma síntese que dirige nossas escolhas, opiniões e conceitos.
É muito engraçado pensar que isso ocorre com todos ao mesmo tempo. É uma aventura interna que move o comportamento individual, refletindo na sociedade e muitas vezes reflete na própra cultura. De repente o micro é macro, sem que percebamos...
De tudo enfim, emerge a certeza de que nunca estamos sós, pois são as nossas diferenças que nos tornam semelhantes e nos unem num mesmo palco, nisso emerge também, a alegria de viver, que não está no assistir o todo, mas sim em viver cada produção, cada cena e cada ato.

O espetáculo está acontecendo, você não gostaria de se aproximar?!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Restituição, esse é o meu momento.


Nesse final de semana vi todos os meus sonhos sumirem...
De repente, tudo aquilo que a gente sonha é jogado no fogo e sobram apenas as cinzas.
Sem chão, sem ar, sem mim. Assim eu estava.
Achava que o problema não era tão grave. Estava orando, mas aí tudo foi de mal a pior.
Entrei em desespero e ali, me despedindo da minha casa, dos filhos que ainda não tenho, mas que já os amo, me despedindo do meu casamento, dos meus móveis, do meu emprego e da minha faculdade, ouvi uma voz que dizia “Jesus tem misericórdia... eu não sei o que fazer meu Deus.”
Eu já estava certa que era o fim, quando Deus, naquela hora, me estendeu a sua mão e me socorreu.
O coração foi ferido, mas já está cicatrizando e sei, com fé no meu Deus, que Ele não vai deixar eu morrer na praia... Como já postei aqui, antes que eu sonhasse, Deus sonhou primeiro. Meus sonhos são os dele e em breve irão se cumprir.





Restitui, eu quero de volta o que é meu
Sara-me e põe teu azeite em minha dor.
Restitui e leva-me as águas tranquilas
Lava-me e refrigera minha alma
restitui...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saudades do Lar


Ando nuns dias bem tristes... isso me fez lembrar de um capítulo do livro do Max Lucado que comentei esses dias.
Se não me engano o título é o Canto da Infelicidade. Nele, Max diz que existe um pássaro (que não lembro o nome) que canta dentro da gente e ele canta pra nos lembrar que não somos felizes. O ser humano nunca estará satisfeito verdadeiramente. Esta plenitude da satisfação jamais será alcançada. Num primeiro momento discordei, como pode ele dizer isso se eu sou tão feliz com aquilo que tenho, com as pessoas ao meu redor?
De repente, num dia com um sol bonito, por volta das 17:20h, o pássaro começa a cantar dentro de mim. Comecei a pensar nos erros que eu havia cometido (nesse caso de ofensa) e pensei que seria bom se alguém, mesmo sabendo disso abrisse os braços e viesse me alcançar, sem se importar com minhas atitudes insensatas.
Como sempre não havia ninguém. O sentimento humano é sempre condicional, por mais que se diga o contrário. Foi então que lembrei do livro. Existe um lar que nos espera e um Pai que nos ama. Me deu uma saudade do meu lar, do meu Pai e de repente as lágrimas, como agora, começaram a encher os meus olhos e deslizar pelo meu rosto.
Realmente não existe felicidade no mundo. As pequenas alegrias da vida não se comparam com o que o Pai nos preparou no céu.
Pai eu quero sentir seu abraço, volta logo... Minha vontade de te encontrar é grande.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Misericórdia... a graça abundante

Estava pensando hoje, enquanto andava na rua, como é tremenda a batalha entre a carne e o espírito. Há dias que venho tendo uma comunhão gostosa com Deus. Tenho aberto meu coração, contado meus desapontamentos, minhas alegrias, tenho pedido auxílio naquilo que perpassa minhas ações e lhe fiz um pedido: UMA NOVA CHANCE, e vivendo essa nova chance tenho agradecido tooodos os dias.




Mas de repente aquilo que tanto a gente evita ( o pecado) acaba acontecendo. Depois que passa, você começa a meditar, como eu na rua hoje, no quanto somos mesquinhos e ignorantes. Quem sabe por caprichos, egoísmo, orgulho próprio, desejos, ganância, vaidade, acabamos por pecar. Logo depois, você cai em si e pede perdão a Deus.




Por algum tempo me perguntei "até quando eu vou cair no mesmo pecado e Deus irá me perdoar?" Haverá um dia que Deus não vai querer nem olhar na minha cara... poderíamos pensar. Mas esses dias, numa palestra, ouvi uma definição de perdão que fez com que eu pedisse perdão de maneira diferente. A palestrante disse que quando pecamos é como se nosso pecado fosse registrado num livro, aí você se arrepende e Deus apaga seu pecado do livro. De novo você peca e lá vai se arrepender e pedir perdão todo envergonhado, achando que Deus vai dar aquele sermão... O Esírito Santo intercede o perdão ao Pai, o Pai pega o livro pra constar seus pecados e diz: "Não há nada na ficha, ele está perdoado". O seu pecado é tido como o primeiro, pois os demais já foram apagados, já foram lançados no mar do esquecimento.




Você pode se perguntar "será que Deus é tão idiota a ponto de não saber que eu pequei outras vezes? Ele não é aquele que sabe presente, passado e futuro? Será que Ele esqueceria assim?"




Deus não é idiota, é misericordioso. Ele sabe presente, passado e futuro, mas é misericordioso. Ele prefere "esquecer" pela sua misericordia.




Como disse Jeremias... “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” Lamentações 3.22-23




Não é porque você tem uma ficha limpa no céu que vai sair pecando, afinal o amor de Deus nos constrange a ponto de odiarmos o pecado. Mas se de repente você for levado "pela vontade de crescer", saiba que há perdão para você.


Estamos sujeitos a pecar todos os dias, e é por esse motivo que as misericórdias do Senhor, a cada novo amanhecer, se renovam, e melhor ainda ela não tem fim, sabe por quê? Porque Deus é fiel e não se contradiz...




sexta-feira, 4 de março de 2011

Respire fundo e reeeelaxe...

Existe algumas palavras que vem tocando meu coração há mais de meses. Quando menos espero, me deparo com as mesmas palavras e um novo lembrete.
Essa semana lendo, novamente me deparei com as palavras do meu querido Max Lucado =)
Quero dividir o raciocínio dele com vocês...

Ele relata a primeira jornada de Jesus com seus discipulos. Conforme Jesus passa, como lemos na Biblia, Ele convida discípulos para o seguirem. Mas seguirem pra onde?
Você sabe? Eu não fazia a menor idéia...
O primeiro lugar onde Jesus leva seus discípulos é pra uma festa! Sim, uma festa, festa de casamento... Max indaga:
"Por que Jesus, em sua primeira jornada, levou seus discípulos a uma festa? Não tinham eles trabalho a fazer? Não tinha Ele princípios a ensinar? Não era seu tempo limitado? Como um casamento poderia encaixar-se em seu propósito na Terra?" (p. 25 - Quando Deus Sussurra seu nome).
Logo, Max encontra a resposta e nos dá a explicação do porquê Jesus foi a festa.
"Divertimento. Jesus foi ao casamento porque gostava das pessoas e da comida. Ele era um amigo querido (por isso foi convidado). E seus discípulos deveriam fazer o mesmo." (p.27)
Logo nos vem a aplicação:
"Seja criança novamente. Divirta-se. Sorria. Molhe sua bolacha no copo de leite. Tire uma soneca. Peça desculpas, caso tenha magoado alguém. Caçe uma borboleta. Volte a ser criança!
Solte-se! Você não tem algumas pessoas para abraçar, pedras para pular ou lábios para beijar? Se alguém precisa achar o Pernalonga, que seja você. Algum dia você se aposentará. por que não hoje?
Não estou falando sobre a aposentadoria do trabalho, mas de suas atitudes. Honestamente, a reclamação tem melhorado seus dias? A murmuração tem pago suas contas? A preocupação com o amanhã tem o ajudado?
Deixe que outra pessoa se preocupe por alguns momentos.
Jesus tirou um tempo para se divertir... Não deveríamos fazer o mesmo?" (p. 28)

Essas palavras eu dividi com meu namorado quando eu passava por um momento de preocupações. Ele por sua vez, utilizou para dar uma Palavra na igreja e como eu me emocionei... =)
Ele falou sobre isso dando testemunho daquilo que Deus fez nas nossas vidas no ultimo ano. Preocupação nunca resolveu problemas. Então relaxe... Deus é Fiel e faz além do que pedimos e pensamos.
Tire um tempo. Descanse e Divirta-se. Até Deus no sétimo dia da Criação descansou, será que você é mais do que Ele que não precise de um "tempo pra cabeça"?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mais um ano!

Estamos no início de mais um ano...
Desejo a todos mta paz, saúde, sucesso e mto Jesus no coração.

Terminei 2010 mto grata a Deus por tudo o que ele fez...
Todos os fantasmas que me assolavam em 2009 caíram por terra!
O grupo dos adolescentes está crescendo cada vez mais. Os jovens da igreja estão animados.
Uma das grandes conquistas foi a casa que eu e meu namorado conseguimos comprar. Paguei minha faculdade em dia, não precisei comer miojos dias seguidos por não ter dinheiro para almoçar. Passei no concurso e fui chamada. Consegui concluir minha pesquisa do PIBIC com sucesso. E o mais importante, estamos com saúde, fortes e animados contando os feitos do Senhor.

Obrigada meu Deus, é somente pela tua misericórdia!!!