quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saudades do Lar


Ando nuns dias bem tristes... isso me fez lembrar de um capítulo do livro do Max Lucado que comentei esses dias.
Se não me engano o título é o Canto da Infelicidade. Nele, Max diz que existe um pássaro (que não lembro o nome) que canta dentro da gente e ele canta pra nos lembrar que não somos felizes. O ser humano nunca estará satisfeito verdadeiramente. Esta plenitude da satisfação jamais será alcançada. Num primeiro momento discordei, como pode ele dizer isso se eu sou tão feliz com aquilo que tenho, com as pessoas ao meu redor?
De repente, num dia com um sol bonito, por volta das 17:20h, o pássaro começa a cantar dentro de mim. Comecei a pensar nos erros que eu havia cometido (nesse caso de ofensa) e pensei que seria bom se alguém, mesmo sabendo disso abrisse os braços e viesse me alcançar, sem se importar com minhas atitudes insensatas.
Como sempre não havia ninguém. O sentimento humano é sempre condicional, por mais que se diga o contrário. Foi então que lembrei do livro. Existe um lar que nos espera e um Pai que nos ama. Me deu uma saudade do meu lar, do meu Pai e de repente as lágrimas, como agora, começaram a encher os meus olhos e deslizar pelo meu rosto.
Realmente não existe felicidade no mundo. As pequenas alegrias da vida não se comparam com o que o Pai nos preparou no céu.
Pai eu quero sentir seu abraço, volta logo... Minha vontade de te encontrar é grande.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Misericórdia... a graça abundante

Estava pensando hoje, enquanto andava na rua, como é tremenda a batalha entre a carne e o espírito. Há dias que venho tendo uma comunhão gostosa com Deus. Tenho aberto meu coração, contado meus desapontamentos, minhas alegrias, tenho pedido auxílio naquilo que perpassa minhas ações e lhe fiz um pedido: UMA NOVA CHANCE, e vivendo essa nova chance tenho agradecido tooodos os dias.




Mas de repente aquilo que tanto a gente evita ( o pecado) acaba acontecendo. Depois que passa, você começa a meditar, como eu na rua hoje, no quanto somos mesquinhos e ignorantes. Quem sabe por caprichos, egoísmo, orgulho próprio, desejos, ganância, vaidade, acabamos por pecar. Logo depois, você cai em si e pede perdão a Deus.




Por algum tempo me perguntei "até quando eu vou cair no mesmo pecado e Deus irá me perdoar?" Haverá um dia que Deus não vai querer nem olhar na minha cara... poderíamos pensar. Mas esses dias, numa palestra, ouvi uma definição de perdão que fez com que eu pedisse perdão de maneira diferente. A palestrante disse que quando pecamos é como se nosso pecado fosse registrado num livro, aí você se arrepende e Deus apaga seu pecado do livro. De novo você peca e lá vai se arrepender e pedir perdão todo envergonhado, achando que Deus vai dar aquele sermão... O Esírito Santo intercede o perdão ao Pai, o Pai pega o livro pra constar seus pecados e diz: "Não há nada na ficha, ele está perdoado". O seu pecado é tido como o primeiro, pois os demais já foram apagados, já foram lançados no mar do esquecimento.




Você pode se perguntar "será que Deus é tão idiota a ponto de não saber que eu pequei outras vezes? Ele não é aquele que sabe presente, passado e futuro? Será que Ele esqueceria assim?"




Deus não é idiota, é misericordioso. Ele sabe presente, passado e futuro, mas é misericordioso. Ele prefere "esquecer" pela sua misericordia.




Como disse Jeremias... “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” Lamentações 3.22-23




Não é porque você tem uma ficha limpa no céu que vai sair pecando, afinal o amor de Deus nos constrange a ponto de odiarmos o pecado. Mas se de repente você for levado "pela vontade de crescer", saiba que há perdão para você.


Estamos sujeitos a pecar todos os dias, e é por esse motivo que as misericórdias do Senhor, a cada novo amanhecer, se renovam, e melhor ainda ela não tem fim, sabe por quê? Porque Deus é fiel e não se contradiz...