sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Algo que vem de Deus...

Sempre tem uma porção tem uma porção que fazemos e por medo ou por vergonha de não ser bem aceito pelos demais a gente acaba engavetando. Hoje me deu vontade de compartilhar algo novo, algo original!

Com muita dúvida no que postar resolvi colocar uma das composições que eu tenho. Não é lá essas coisas...

No mês de janeiro, nas minhas férias, não desgrudei dos papeis e da caneta. Escrevi, rabisquei e umas raras letras fluíram.

Numa tardezinha de calor, como esta de hoje, entrei no quarto com um propósito: queria escrever um hino. Na cama estava a Bíblia, um maço de papéis e a valiosa caneta. Orei ao Senhor e pedi que me desse inspiração. Abri a Bíblia e os versículos que me chamaram a atenção foram estes:


"Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18)


"Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para a iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelencia do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" (2 Co 4. 7-9)


"Poir isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia " (2 Co 4.16)


O resultado:


ANUNCIADORES DA SALVAÇÃO


Não vamos nos desfalecer, mas carregar a nossa cruz

Rejeitar esse mundo pra chegar a Deus

Levar o Evangelho aqueles que se perdem

Não nos engrandecendo

mas sendo para excelencia do poder de Deus.


A Igreja pode estar em tribulação

Perseguida ou perplexa com a situação

Mas nunca angustiada ou desamparada

As veses abatida, mas não destruída.

Não desfalecemos com a provação

Mesmo que o mundo se acabe temos um galardão

Jesus morreu e os deu perdão

Anunciemos esta Salvação.


Vamos buscar todos juntos com o rosto descoberto

Refletir a glória de Deus como no espelho

Transformados de gloria em glória a imagem do Senhor

Renovados dia a dia

Testificando como é boa a vida com Jesus!


Não sei quais são os propósitos futuros que o Senhor tem, mas essas experiencias tem me feito a orar e a adorar diferente. Através das canções tenho se achegado mais perto de Deus e Ele tem falado comigo. Muitas vezes, em momentos difíceis, começo a cantar uma música que nunca ouvi, as palavras parecem saltar da boca, aquele arrepio diferente sobe o corpo e, sem com que eu perceba, Deus começa a trabalhar dentro de mim. Ele me fortalece, me anima, passa merthiolate nas feridas e eu o sinto ali, ao meu lado. É estranho, eu sei. Mas acontece!

Deus tem suas maneiras de trabalhar em cada vida, como Paulo fala em Efésios a sabedoria de Deus é multiforme, quem é capaz de explicá-la?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Você é especial - Max Lucado

Era uma vez, uma vila de pequenas pessoas de madeira feitas por um carpinteiro chamado Eli. Essas pessoas eram chamadas de xulingos. Cada xilungo era diferente um do outro. Uns tinham narizes bem grandes, outros tinham olhos enormes. Alguns eram altos, e outros bem baixinhos.
Cada xulingo tinha uma caixa com adesivos de estrelas douradas e adesivos de bolinhas pretas. Todos eles saiam pela vila colocando adesivos de estrelas ou de bolinhas uns nos outros. Os bonitos ganhavam estrelas. Os xulingos com a madeira áspera ou com a pintura descascada ganhavam bolinhas.
Os xulingos que tinham algum talento também ganhavam estrelas. Alguns tinham habilidades para pular sobre altas caixas ou podiam cantar muito bem, eles ganhavam muitas estrelas por isso. Outros que não conseguiam fazer todas essas coisas, ganhavam bolinhas.
O garoto Marcinelo era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caia. Por isso os xulingos davam a ele adesivos de bolinha. Aí, quando ele tentava explicar porque tinha caído, dizia algo bobo e os xulingos colocavam mais bolinhas nele.
- Ele merece muitas bolinhas – algumas pessoas de madeira diziam.
E Depois de algum tempo, Marcinelo acreditou neles: “eu acho que não sou um bom xulingo” pensou ele. Então Marcinelo ficava sozinho dentro de casa a maior parte do tempo. Quando ele saia se juntava a outros xulingos que também tinham muitas bolinhas e isso fazia ele se sentir melhor.

Certo dia, Marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Era uma garota chamada Lucia. Ela não tinha nem estrelas e nem bolinhas. Os xulingos admiravam Lucia por não ter bolinhas, então davam a ela estrelas, mas todas elas caiam no chão. Outros davam bolinhas por ela não ter estrelas, mas as bolinhas também caiam. Os adesivos não ficavam nela.
“É assim que eu quero ser”, pensou Marcinelo. Então, ele perguntou à Lucia como é que ela conseguia ficar sem estrelas e nem bolinhas
- É fácil! – respondeu Lúcia – todos os dias, vou visitar Eli, o carpinteiro.
- Por quê?
- Você vai saber quando for vê-lo. Suba o morro. Ele está lá em cima – e dizendo isso, virou e foi embora, saltitando.
- Mas será que ele vai querer me ver? – se perguntava Marcinelo.

Mais tarde em sua casa ele sentou-se junto à janela e observou toda aquela gente de madeira andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos outros.
- Isso não é certo. – disse ele baixinho para si mesmo.
Então ele decidiu ir ver Eli.
Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus olhos de madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. O banco e a mesa onde Eli estava trabalhando era tão grande quanto o próprio Eli. Marcinelo teve que ficar nas pontas dos pés para tentar vê-lo. Ele engoliu em seco e com medo pensou “eu não vou ficar aqui!” e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.
- Marcinelo? – a voz era profunda e forte.
Marcinelo parou.
- Marcinelo! Como é bom ver você! Chegue mais perto, deixe-me olhar para você!
Marcinelo olhou para cima.
- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.
- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli o pegou e o sentou em sua mesa.
- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas pretas. – Parece que você recebeu muitos adesivos ruins.
- Eu não queria que isso acontecesse. Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas.
- Você não precisa se defender comigo, amiguinho. Eu não me importo com o que os outros xulingos pensam.
- Não?
- Não, e você também não deveria. O que eles pensam não importa, tudo o que importa é o que eu penso. E eu penso que você é muito especial.
Marcinelo deu uma risada.
- Eu, especial? Por quê? Não sou talentoso. Minha pintura está descascando. Por que você se importa comigo?
Eli olhou para Marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira, e disse bem devagarinho:
- Porque você é meu. Por isso, você é tão especial para mim.
Marcinelo nem sabia o que dizer.
- Tenho esperado por você todos esses dias – disse Eli.
– Eu vim porque encontrei Lucia. – Disse Marcinelo - Por que os adesivos não colam nela?
O carpinteiro falou docemente:
- Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que os outros pensam. Os adesivos só colam em você se você deixar que colem.
- O quê?
- Os adesivos só colam em você se você se importar com eles. Quanto mais você confia no meu amor, menos você vai se importar com os adesivos dos xulingos.
- Não sei se entendi direito.
Eli sorriu e disse:
- Você vai entender, mas isso levará um pouco de tempo. Venha me ver todos os dias e eu vou lhe lembrar o quanto eu me importo com você.
Eli levantou Marcinelo da mesa e o colocou no chão.
- Lembre-se – disse Eli quando Marcinelo saía pela porta, - Você é especial porque eu o fiz. E eu nunca cometo erros.
Marcinelo não parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: “acho que ele realmente me ama“. E nessa hora uma das suas bolinhas caiu ao chão

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SEJA O CENTRO




Seja o centro, seja o tudo
Em meu coração, Senhor
Seja a vida em meu peito
Cada dia aqui e eternamente.

Seja o sol que me aquece
Em meu coração, Senhor
Seja a força que me sustenta
Cada dia aqui e eternamente.

Meu tesouro
Minha razão de viver
Meu anseio
É te conhecer
Pois não há outro igual a ti
A quem tenho eu além de ti
És minha vida, és a fonte, Jesus.

Composição Ana Paula Valadão

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Inimaginável dimensão

Uma conversa que tive na segunda-feira, a princípio um pouco absurda pra mim, me remeteu a pensar nos caminhos que nossas vidas tomam quando somos guiados por Deus. Vivemos querendo ver Deus agindo e quando Ele age, algumas concepções, muitas vezes, devem ser mudadas pra que consigamos, como dizem, acompanhar o raciocínio.
Fugindo (mas nem tanto) do assunto, quero fazer um paralelo com o livro Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Podemos dizer que nessa história envolvente o “anjo da guarda” foi a mulher do médico. Tudo o que ela faz o leitor apóia e até admira sua coragem e determinação. Mas, após a leitura, se analisarmos as atitudes que ela teve, veremos que não foram atitudes eticamente correta. Ela mentiu para as pessoas umas dezenas de vezes e ainda matou um homem. Sabemos que é uma ficção, mas uma bela de uma crítica à sociedade. E é aí que quero chegar, na crítica dos princípios. Normalmente julgamos e batemos o pé pra defender aquilo que achamos correto, quando na verdade algumas situações exigem atitudes e nem sempre as atitudes exigidas correspondem aos nossos princípios. (Não quero que você saia matando e mentindo, se ler o livro dará razão para a mulher do médico).
Fazendo um gancho agora, entre o agir de Deus e os nossos princípios, quero lhe informar que Deus não age segundo o pensamento humano. Seus pensamentos são mais altos que os nossos. Seu agir supera expectativas. Seus meios de ação vêm de lugares que não esperamos ou que não imaginamos existir. Enquanto ficarmos presos no nosso mundinho e não se abrir para idéias e inovações, acredite você ou não, iremos perder muitas oportunidades de crescimento.
Pensando a respeito disso, me dei conta de como somos pequenos, não somente diante Deus, como também diante daquilo que Deus tem para nós. Nossos olhos não conseguem ver a DIMENSÃO dos pensamentos de Deus. Mentes pequenas. Visão limitada. Saia dessa redoma e conquiste os planos de Deus para sua vida!


Imagine você dentro desse barco e a visão que teria...
É a mesma visão referente a vida que levamos:
esperamos conquistar o pouco, quando na verdade, Deus tem muito mais para nos dar!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

CINZAS NO ALTAR...

Lembranças daquilo que um dia foi, mas não o é mais
Uma voz, como de comando, diz:
- Limpe o altar! Guarde as cinzas em outro lugar, mas limpe seu altar.
- Mas foi só o que sobrou Senhor, apenas lembranças – retruco eu – Queria respostas, mas não encontrei, bati em portas que não se abriram. Referiram-se a você como se fosse um carrasco. Busquei-te e no meu particular eu te conheci. Conheci um Pai, um Amigo, um Consolador, um Mestre. Onde estás agora? A natureza espelha a sua Majestade, posso ver sua Soberania no meu viver, tua Fidelidade me envolve, no sorriso da Layanne/criança eu contemplo seu amor. Olho para onde estou e percebo que não foi o Senhor quem se afastou, foi meu coração que se fechou e buscou as coisas pequenas. Agora me encontro aqui sem consiguir me mover! Eu desejo retornar Senhor, reconstruir meu altar e te oferecer o louvor que és digno. Pois bem sei, que por mais que eu corra pra todos os lados nunca vivenciarei prazer maior do que na tua Presença.