... e Deus sempre nos abençoando!!!
Hoje estava lembrando do Congresso das Crianças que tivemos em abril. Na hora não paramos e nem percebemos o que Deus está fazendo, mas quando passa e a gente medita, nem acredita que deu tudo certo.
Logo no começo do ano uma pessoa começou a dizer da minha postura quanto as minhas iniciativas, disse algo que guardei no meu coração não como mágoa, mas como um elogio: “feijão com arroz”. Durante os anos que estou com as crianças e até mesmo na igreja vi pessoas muito vulneráveis às circunstâncias, pessoas que por qualquer coisa desistem, um dia pode-se contar e outro não. Feijão com arroz pra mim significa ser constante. E quanto a minha postura, essa pessoa em especial, não tinha muito o que dizer: não acompanhava meu trabalho, minhas reuniões, não assistia minhas aulas na Escola Dominical e muito menos seus filhos.
Graças a Deus eu tenho algo dentro de mim que não me deixa ficar irada com as pessoas, na hora, eu confesso, fico uma pilha, mas depois parece que o amor pela aquela pessoa cresce... eu não sei explicar.
Congresso envolve gastos, o que requer um caixa abastecido. Eu nunca vi uma igreja contribuir tanto, como este ano. Irmãos que me procuravam e me entregavam R$ 5,00, R$ 10,00, R$ 20,00 e até R$ 100,00. Sem contar com as cantinas, apareceu gente de todo lado pra ajudar.
Pregador é outra preocupação comum em líderes. Convidei um irmão muito abençoado, deixei uns dois meses antes agendado. Na semana do Congresso ele me liga e diz que pegou uma conjuntivite e que não poderá ir. Lá vai eu correr atrás de alguém pra pregar. Oh... prova!!! Primeiro pensei que estava tudo nas mãos de Deus e que Ele sabia o que estava fazendo... depois de algumas horas sem saída comecei a me preocupar. Estava dentro do ônibus, voltando da faculdade, quando me bate um desespero, comecei a chorar (mais uma vez no ônibus! rsrs) e pedia a Deus que me fizesse entender a finalidade da situação. Peguei minha Bíblia e abri, a palavra que saiu dizia assim: “Povo de Israel, porque você se queixa, dizendo: ‘O Senhor não se importa conosco, o nosso Deus não se interessa pela nossa situação? ’ (...) Ele não se cansa, não fica fatigado; ninguém pode medir sua sabedoria. Aos cansados Ele dá novas forças e enche de energia os fracos. Até os jovens se cansam, e os moços tropeçam e caem; mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças andam e não cansam” (Isaias 43. 27-31).
Essa palavra me revigorou, tomei uma coragem que veio do céu. Cheguei em casa e liguei pra algumas pessoas, mas ninguém estava disponível para aquele final de semana. Até que finalmente consegui um outro irmão que estava disponível para o sábado. E o domingo? Fui procurar nas agendas alguém. Enquanto procurava, o telefone tocou. Era o irmão com conjuntivite dizendo que era pra arrumar alguém pro sábado que domingo daria um jeito, mas iria. Dei pulos de alegria! Finalmente, o problema estava resolvido.
Nessas horas já estava a mil: Como Deus é bom, nos fortalece, nos revigora e não deixa o justo na mão.
O Congresso foi uma benção! Fiquei muito feliz, muita gente veio me dizer que Deus tinha falado aos seus corações. As crianças gostaram e os pais também! As despesas foram todas pagas e ainda sobrou dinheiro no caixa das crianças.
Ah! E quanto àquela pessoa que havia falado mal de mim, em torno de dois meses antes do Congresso ela tinha mudado de igreja, e na semana passada esteve na minha casa, havia assumido as crianças na sua igreja, e por não ter experiência queria algumas dicas minha.
Não preciso dizer nada, é assim mesmo que Deus faz...
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